VÍDEO: professores estaduais entram em greve a partir de segunda

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Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
Assembleia regional ocorreu no Instituto Olavo Bilac, na tarde desta quarta-feira

Os professores estaduais do 2º Núcleo do Cpers/Sindicato aprovaram, na tarde desta quarta-feira, indicativo de greve da categoria a partir de segunda-feira, em assembleia no Instituto Olavo Bilac. Os educadores seguiram acordo feito na última assembleia geral da categoria, em que ficou definido que 72 horas após a chegada do pacote à Assembleia Legislativa, os profissionais da educação de todo o Estado iriam aderir à paralisação.

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O pacote em questão é o proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que prevê alterações no plano de carreira e aposentadoria dos funcionários públicos estaduais. A categoria chama o projeto de lei de "pacote de maldades".

Os professores estaduais não são a úncia categoria que organiza manifestações contra o pacote, policiais civis também deflagraram greve hoje.

Como previsto nas normas do Cpers, uma nova assembleia geral ocorre nesta quinta-feira, às 9h30min, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. Conforme o diretor geral do 2º Núcleo do sindicato, Rafael Torres, nessa ocasião, será definido o comando de greve estadual, entre outras ações em repúdio à decisão do governador.

- A gente, simplesmente, ouvindo as escolas e os relatos (durante a assembleia regional, hoje), vamos levar para a assembleia de amanhã (quinta-feira) que Santa Maria vai entrar ativamente e participar de todas as atividades da greve, construindo a greve da categoria. Então, oficialmente, segunda-feira já estamos em greve - diz Torres.

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Para segunda-feira, o diretor do 2º Núcleo diz que está prevista uma reunião em Santa Maria para definição do comando de greve regional.

DESABAFO

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A diretora do Cpers Central, Sandra Regio, participou da Assembleia em Santa Maria. Ela, que já foi diretora do 2º Núcleo e hoje atua no sindicato em Porto Alegre, diz que a expectativa é que a paralisação, que inicia segunda-feira, seja uma "grande greve". 

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- Acho que essa vai ser uma das maiores (greves) porque ninguém aguenta mais esse pacote, que é desumano à toda a nossa categoria. E, quando a gente fala categoria, são os professores e os funcionários (públicos estaduais) - finaliza.